Santana do paraíso – MG
Uma linda cidadezinha entre montanhas, que aparentemente e mais uma entre as oitocentas e poucas cidades de nossa grandiosa Minas Gerais,
Dados técnicos.
Subdivisões
Segundo o IBGE, no ano de 2007 o município era constituído apenas por um distrito: a Sede. Santana do Paraíso ainda é subdividida em 23 bairros. Sendo dez na zona rural (Barra Grande, Bonsucesso, Batinga, Boa Vista, Caxambu, Córrego do Monjolo, Córrego do Achado, Coruja, Chico Lucas e Pociano); doze na zona urbana (Alto de Santana, Águas Claras, Oliveira, São José, Josefino Anício dos Reis, Veraneio, Vale do Paraíso, Residencial Paraíso, Industrial, Ipaba, Chácaras Paraíso); e o Distrito Industrial. E conta ainda com diversos loteamentos, especialmente em áreas próximas à divisa com Ipatinga e Caratinga. Como instrumento de planejamento territorial o município possui Plano Diretor. A cidade declarou, em 2008, existirem loteamentos irregulares e também favelas, mocambos, palafitas ou assemelhados. Na cidade não existe processo de regularização fundiária e legislação municipal específica que dispõe sobre regularização fundiária.
Clima
O clima de Santana do Paraíso é caracterizado tropical (tipo Aw segundo Köppen), com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 21,5°C, tendo invernos secos e amenos (raramente frios) e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. Os meses mais quentes, fevereiro e março, têm temperatura média de 23,8°C, sendo a média máxima de 29,2°C e a mínima de 18,3°C. E o mês mais frio, julho, possui média 18°C, sendo 24,9°C e 11,1°C a média máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição. A precipitação média anual é de 1 257,5 mm, sendo julho o mês mais seco, quando ocorrem apenas 10,8 mm. Em dezembro, o mês mais chuvoso, a média fica em 260,1 mm. Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 30°C especialmente entre os meses de julho e setembro. Em uma localidade próxima, no mês de agosto do ano de 2004, a precipitação de chuva não passou do 0 mm. Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso também são comuns registros de fumaça de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural da cidade, o que vem levando a prefeitura a criar projetos ambientais e campanhas de prevenção nas escolas do município. Em Minas Gerais as principais causas das queimadas são a agricultura e os tocos de cigarro jogados nas estradas. As altas temperaturas e o clima seco contribuem para o aumento desses índices. Durante o período chuvoso são comuns ocorrências de inundações e deslizamentos de terra em algumas áreas.
Geografia
Relevo ondulado na zona rural do município.
A área do município é de 275,529 km², representando 0,1713 % do território mineiro, 0,1087 % da área da região Sudeste do Brasil e 0,0118 % de todo o território brasileiro. Desse total3,3549 km² estão em perímetro urbano. Santana do Paraíso está localizada na Mesorregião do Vale do Rio Doce e Microrregião de Ipatinga. O município limita-se ao norte com Belo Oriente; a leste, com Ipaba; a Sudeste com Caratinga; ao sul com Ipatinga; e a oeste com Mesquita. Santana do Paraíso está a 237 km de Belo Horizonte e a 936 km de Brasília. A região do município de Santana do Paraíso está inserida na depressão interplanáltica do Vale do Rio Doce, que possui 200 km de comprimento e 50 km de largura. O relevo é resultado de uma dissecação fluvial atuante nas rochas granito-gnáissicas do período pré-cambriano. No município predomina um relevo ondulado, com mares de morros e montanhas, com altitude média de cerca de 270 m. No subsolo, abaixo da região do encontro do rio Doce com o rio Piracicaba, está localizado um aquífero aluvionar que é de onde é extraída a água utilizada para o suprimento da região do Vale do Aço.
Turismo
O turismo em Santana do Paraíso se destaca especialmente pelo turismo natural. Oferece, como atrativos turísticos, a cachoeira do Paraíso, três lagos artificias de águas correntes, escorregador de pedra, duas cascatas e várias quedas menores, e a cachoeira Engenho Velho, também com dois lagos artificiais, no leito do ribeirão, ambos com área para camping, além da lagoa da Prata, onde são realizados passeios de barco.[14] Muitos de seus pequenos rios são ótimos para prática de esportes radicais, como acqua trekking.[86] Santana do Paraíso, juntamente com Açucena, Belo Oriente,Coronel Fabriciano, Ipatinga, Jaguaraçu, Marliéria e São Domingos do Prata, faz parte do Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas Gerais, que foi criado em dezembro de 2009 pela Secretaria de Estado de Turismo com o objetivo de estimular o turismo ecológico na região. Outro importante atrativo é a Festa de Santo Antônio, que ocorre anualmente no mês de julho. É bastante conhecida pela fogueira que é montada, que possuía cerca de 29 metros. Entretanto, devido a um acidente ocorrido no ano de 2004, na cidade vizinha de Mesquita, o tamanho foi reduzido para 14 metros, a pedido do corpo de bombeiros. A administração municipal prepara uma grande estrutura para receber os visitantes nos dias da festa com policiamento, atendimento médico, segurança e brigada contra incêndio. Os shows ocorrem em uma área de festa sem cobrança de ingressos. Entre as atrações também estão barraquinhas, shows de música e o show pirotécnico. A arrecadação feita pela prefeitura através do aluguel das barraquinhas é destinada à Igreja Católica. A festa acontece na praça Benedito Valadares, no centro da cidade e reúne, em média, cerca de 20 mil pessoas. A cidade também é conhecida pela festa de Sant'Ana, que ocorre em julho. Reúne anualmente cerca de 12 mil pessoas e é promovida pela Prefeitura Municipal em parceria com a Usiminas.
Ecologia e meio ambiente
Santana do Paraíso está localizada no país de maior biodiversidade do planeta.[30] A vegetação nativa do município pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica), onde se destacam-se árvores como o Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), a Sapucaia (Lecythis pisonis), o Jacarandá-caviuna (Dalbergia nigra) e a Braúna (Schinopsis brasiliensis). Na fauna da região do Vale do Aço é comum observar animais típicos de sua vegetação nativa, como o Tatu (Chlamyphorus), Raposa (Vulpes), Rato silvestre (Microtus arvalis), Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), Sanhaço (Thraupidae), Tico-tico(Zonotrichia capensis), Rolinha (Columbinae), Saíra (Schinus terebinthifolia), Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), além de algumas espécies de aves de rapina, dentre outros.[31][32] Com as atividades siderúrgicas e da produção de celulose para as grandes da região do Vale do Aço, grande parte da cobertura vegetal nativa foi destruída, dando lugar às grandes plantações de eucalipto. Uma parcela considerável do solo no município de Santana do Paraíso (22,6%) é destinada principalmente para atender a demanda da empresa CENIBRA (Celulose Nipo-Brasileira S.A.), localizada no município vizinho de Belo Oriente.[33] Também devido às grandes empresas do Vale do Aço a região sofre com a poluição atmosférica e dos recursos hídricos.[34] Para tentar amenizar o problema do desflorestamento, a prefeitura criou pelo decreto municipal nº 066 de 10 de maio de 1999 a APA Santana do Paraíso, com o objetivo de desenvolver ações e atividades de educação ambiental e de conscientização ecológica. Está situada entre outras duas importantes áreas de preservação: a Serra dos Cocais e o Parque Estadual do Rio Doce. No total, conta com cerca de 25 148,92 hectares, sendo que 92,12% da área total pertence a Santana do Paraíso.
Bom, como já vimos anteriormente, Santana do Paraíso tem vários atrativos turísticos, sendo incluído inclusive em um importante circuito de turismo ecológico em Minas Gerais , mas também tem grandes problemas ambientais, inclusive não só nos novos loteamentos que estão surgindo, mas também em bairros tradicionais da área central da cidade, como o próprio bairro centro, o veraneio, chácaras paraíso, são Francisco, Residencial Paraíso ( Minas Caixa ), entre outros.
Começaremos pelo problema de esgotos bastante presente no cotidiano de nossa cidade,
Segundo a COPASA- Companhia de Saneamento de Minas gerais Segundo, o lançamento de areia e plástico nas redes gera 71% dos casos de entupimento; pedras teriam provocado 54,8% das necessidades de intervenções, enquanto a gordura e estopas geraram outros 45,2% atendimentos. A mesma estatística registra que panos nos canos responderam por 38,7% dos problemas e as madeiras seriam responsáveis por 25,8% dos entupimentos. Outras 22,6% das intervenções seriam decorrentes de preservativos, seguindo-se 19,4% de descarte irregular de absorventes, 16,1% de garrafas pet, 9,7% de despejo de água pluvial e 6,5% de cabelos. Muitas vezes, o esgoto de vários bairros tem como destino final o córrego São João.
Entre o DELIRIO E O CAOS.
Já e de conhecimento de todos que em 2008 com o anuncio de uma segunda expansão da Siderúrgica USIMINAS, onde seria construída uma nova unidade de fabricação a processamento, isso causou um grande reboliço na população regional, levando a uma pequena especulação financeira dos imóveis da cidade, sendo assim também aumentou a demanda por procuras de lotes e/ou imóveis na cidade, principalmente na área central e na área próxima a BR 381, com a construção de loteamentos regulares ou não, isso de certo modo aumentou o desrespeito ao meio ambiente presente em exuberância em nossa linda cidade, pois como já e dito, capitalismo e sustentabilidade estão começando a se conhecer agora, os problemas com esgotos naquela área andam se agravando, por mais que o plano diretor da cidade estabeleça metas para a COPASA, não e fácil cumprir normas ambientais sem uma total conscientização da cidade,
A secretária municipal de meio ambiente, juntamente com o CODEMA (Conselho Municipal para o Desenvolvimento de Meio Ambiente de Santana do Paraíso), tem agido juntos aos órgãos competentes como, IBAMA, IEF, Policia Florestal, entre outros para o bom andamento das questões ambientais de Santana do Paraíso, mais sem uma grande ação de conscientização em massa da cidade, pouco se adianta,
Em nossa cidade encontramos registros de apreensões de material para caça/pesca ilegais, grande quantidade de pássaros silvestres em cativeiro, derrubada de árvores silvestres de mata atlântica, entre outras infrações graves referentes as questões ambiental
Também encontramos casos de aterros ilegais de áreas alagadas também conhecidas como brejos, estas áreas ao contrário do que a maioria da população pensa, são áreas de extrema importância para as questões ecológicas e de cadeia alimentar da fauna local, pois servem de redutos para algumas espécies de cobras, sapos, rãs, pererecas, pequenas aves, pequenos roedores como o conhecido como piriás, entre outros componentes da fauna e flora local.
A alguns casos registrados de infrações a pessoas que são proprietárias de áreas/lotes em áreas de declives acentuados ou morros, que iniciam por conta própria o corte ou a retirada da terra do local, causando certo desequilíbrio com a fauna local, pois parte da terra desliza na alta temporada de chuva, e desce para os vales mais baixos do município, causando a interrupção da rede de esgoto local, ou assoreamento de córregos próximos a estas áreas
O próprio esgoto de alguns bairros do município, e descartado de modo irregular em córregos, ribeirões ou lagos e lagoas presente nestes bairros,
O município na época de seca prolongada sofre com inúmeras queimadas de grandes proporções, que em geral causam um desastre ambiental muito grande como a morte de inúmeras espécies de animais e plantas, sendo muitos destes pertencentes a mata atlântica, pois lembrem-se leitores, CAUSAR INCENDIO AMBIENTAL E CRIME E MATA A NATUREZA.
Propriedade particular situada no alto da serra da serenada, na área central de Santana do Paraíso – MG
PS> 3 das 15 fotos contidas neste arquivo foram extraídas dos arquivos pessoais de Antonio Neto, membro do grupo, o arquivo em si e constado como um resumo minoritário das questões ambientais de Santana do Paraíso – MG, constando apenas questões ambientais facilmente encontradas no cotidiano dos membros do grupo, e referente a área central, sendo superficial em algumas questões ambientais abrangentes em outros bairros da mesma, o objetivo da matéria e uma conscientização comunitária sobre a situação ambiental do município, educação ambiental e prioritária para o desenvolvimento de qualquer pessoa, empresa, Cidade, estado e nação. Sustentabilidade e mais do que um termo a ser adotado, e um estilo de vida a ser praticado, fica como dica dos membros do grupo o incentivo e a prática de esportes radicais, sendo estes muito facilitados pela geografia do local, tais como > Trekking, aquatrekking, rappel, mountain bike, montanhismo, entre outros.
Agradecimentso especiais a COPASA, Prefeitura Municipal de Santana do Paraíso, entre outros órgãos, que emitiram documentos que auxiliaram na confecção da matéria.
